Redação com informações/Foto: Divulgação
O preço da carne bovina tem subido de maneira significativa no Brasil, e o motivo vem sendo a escassez de chuvas em várias regiões do país vem agravando a situação no setor pecuário. O clima seco não apenas afeta diretamente a disponibilidade de pasto para os animais, mas também eleva os custos de produção, já que muitos pecuaristas precisam recorrer a alternativas de alimentação para manter a criação.
Especialistas explicam que o pasto seco reduz a qualidade da alimentação dos animais, o que interfere no peso e na saúde dos bovinos. Com isso, muitos pecuaristas têm precisado investir em ração e suplementos para garantir o bom desenvolvimento dos animais, elevando os custos operacionais. Consequentemente, o preço da carne nos frigoríficos e supermercados tem acompanhado essa alta.
A grande dificuldade dos frigoríficos no momento e a falta de carne para o abate, pois o gado não chega no peso para a compra e venda.
“A estiagem está prolongada, e os pastos não estão conseguindo se regenerar a tempo de fornecer a alimentação necessária para o rebanho”, diz o engenheiro agrônomo João Lima, especialista em pecuária de corte. Ele ressalta que, além do pasto insuficiente, a necessidade de transportar ração para diversas regiões também eleva o custo de logística, impactando o preço final para o consumidor.
Analistas do setor apontam que, enquanto as condições climáticas não melhorarem, a tendência de alta nos preços deve continuar. Os consumidores podem sentir o impacto dessa variação no preço das proteínas no mercado, sendo a carne bovina a mais afetada. Em contrapartida, alternativas como a carne de frango e suína, que são mais acessíveis, vêm ganhando espaço na cesta de compras dos brasileiros.
O aumento nos preços da carne bovina gera desafios tanto para pecuaristas quanto para os consumidores. Para minimizar o impacto, é recomendável acompanhar promoções e variar o consumo de proteínas.