Boas Ações – Paraná aposta em educação ambiental e ações efetivas contra as mudanças climáticas

 

Luiz Raphael com AEN / Foto: Ari Dias/AEN

Com o objetivo de cumprir os compromissos firmados pelo Paraná frente
às mudanças climáticas, o Governo do Estado atua em diversas linhas,
desde estudos para acompanhar os avanços dos efeitos nocivos até medidas
mitigadoras, como o plantio de árvores e a criação de políticas
públicas.

A Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest),
por meio de seus órgãos vinculados, como Instituto Água e Terra (IAT) e
Simepar, mantém o cronograma da Agenda Paraná de Mudanças Climáticas.
Fazem parte desse compromisso a adesão à Carta de Edimburgo e ao Race to Zero (proposta de atuação dos Governadores pelo Clima).

O Paraná atende, ainda, a determinação da Secretaria de
Biodiversidade da ONU, de compensação ambiental pela emissão de carbono,
através do Programa Paraná Mais Verde. Ou seja, a restauração florestal
supre a demanda de compensação ambiental pela emissão de Gases de
Efeito Estufa ocasionada por atividades humanas.

De acordo com o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do
Turismo, Márcio Nunes, é necessário pensar em ações que promovam o
desenvolvimento do Estado de maneira que ele seja sustentável. “O mundo
inteiro está falando em sustentabilidade e no Paraná não é diferente. A
Secretaria foi criada em 2019 para alinhar todas as ações que fazem
frente à sustentabilidade. Promovemos o desenvolvimento, com geração de
emprego e renda, pensando no meio ambiente”, destacou Nunes.

O secretário afirmou, ainda, que o Paraná está criando o Selo Feito
no Paraná Sustentável, assim como já possui o Ranking Cidades pelo Clima
e o Selo Clima, que condecora com três tipos de selos as empresas que emitem o relatório de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE).

“São ações fundamentais, ainda, a contratação do Plano Estadual de Mudanças Climáticas, a Política Estadual de Resíduos Sólidos, assim como o Programa Estadual de Resíduos Sólidos e a Política Estadual de Crédito de Carbono”, lembrou Nunes.

MITIGAR – As mudanças climáticas têm ocasionado uma
série de problemas a vários setores da sociedade e ao ecossistema. As
principais ações são o derretimento da massa de gelo nos polos, o avanço
do nível dos mares e oceanos, e o maior número de inundações e
enchentes, além da destruição de ambientes costeiros e ameaça
à existência de estados insulares menores.

No dia a dia, percebe-se, ainda, a falta de água para abastecimento,
problemas na produção de alimentos e aumento de doenças infecciosas.

Como forma de contribuir para a mitigação dos efeitos das mudanças
climáticas, a Sedest atua fortemente com dois grandes programas: o Paraná Mais Verde e o Programa Estadual de Educação Ambiental.

“Os dois programas estão interligados com a promoção da
conscientização da população para o plantio de árvores, o que contribui
para diminuir os impactos negativos provocados pelas mudanças
climáticas”, afirmou o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael
Andreguetto.

O Paraná Mais Verde já distribuiu, desde 2019, mais de 3 milhões de
mudas nativas. Pelos 19 viveiros florestais do Estado, são produzidas
cerca de 100 espécies de árvores nativas, inclusive ameaçadas de
extinção como araucária, imbuia e peroba rosa.

A estimativa é de que uma área que equivale a 1.800 campos de futebol
já tenha sido reflorestada com o plantio dessas mudas. O Paraná possui
19,9 milhões de hectares de vegetação, sendo 5,8 milhões de hectares de
floresta nativa (29,117%) e 1,2 milhões de hectares de plantios
florestais (6,466%).

A política de educação ambiental, através do Programa Estadual de
Educação Ambiental do Paraná (PEEA-PR), visa planejar e implementar
ações decorrentes da Política Estadual de Educação Ambiental,
estabelecida pela Lei Estadual 17.505/2013 e regulamentada pelo Decreto nº 9.958/2014.

Além disso, a Sedest retomou o Programa Parque Escola, que tem como
objetivo promover ações educativas com informações sobre as Unidades de
Conservação, fomentando a sensibilização ambiental.

SINAIS DA NATUREZA – Em parceria com o Simepar, são
desenvolvidos projetos e ações de prevenção, adaptação e mitigação dos
efeitos das mudanças climáticas por meio do programa Sinais da Natureza.
O programa busca parcerias e cooperações técnicas com outros órgãos e
instituições de pesquisa, a fim de catalisar os projetos, ações, e
principalmente, seus produtos.

O órgão possui mais de 100 estações automáticas, três radares
meteorológicos e uma série de equipamentos que dão suporte ao
monitoramento, tais como barcos autônomo, drone e um avião VTOL. Além de
fonte de previsão do tempo, o Simepar atua em projetos operacionais e
de pesquisa que contribuem, inclusive, com o enfrentamento à crise
hídrica atual.

ODS – Todas as ações contemplam os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) e compõem o documento chamado
Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável – agenda global assinada sob os auspícios das Nações Unidas
para guiar novas políticas públicas e o engajamento da sociedade como um
todo, estimulando processos de governança sustentável e o
estabelecimento de bancos de boas práticas entre os países até 2030.

Ela tem 17 ODS, que abrangem os principais aspectos da sociedade.
Entre os objetivos, estão a erradicação da pobreza, da fome, a promoção
da igualdade de gênero, o estabelecimento de energia renovável e
acessível, educação de qualidade, a promoção da inovação, o crescimento
econômico, o estabelecimento de parcerias, entre outros. A proposta é
que sociedade, empresas, academia e governo atuem juntos para cumprir os
objetivos.

 

 

 

 

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