Imprensa internacional repercute ato militar que levou veículos blindados à Praça dos Três Poderes

 

Por Aline Dias com G1 / Foto: Twitter

O desfile militar organizado pela Marinha nesta terça-feira (10) para levar um convite ao presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto teve repercussão em diversos meios internacionais.


O ato, realizado no mesmo dia em que a Câmara vai votar a proposta do
voto impresso, levou veículos blindados de uso militar à Praça dos Três
Poderes chegou a ser descrito como “intimidatório”. 

O convite é para Bolsonaro assistir a um exercício militar que ocorre
todos os anos, desde 1988, na cidade goiana de Formosa, no Entorno de
Brasília. Presidentes da República são geralmente convidados, mas
organizar um desfile para oficializar o ato é extremamente incomum e foi considerado para muitos desnecessário.

 

Veja abaixo como foi a repercussão na imprensa internacional:
 

 

O jornal britânico “The Guardian” destacou a posição de críticos ao
desfile desta terça em uma reportagem que usou o termo “república das
bananas” para se referir ao ato.

Com o título “Desfile militar de ‘república das bananas’ de Bolsonaro é condenado por críticos no Brasil”, a publicação também citou que ela acontece no mesmo dia em que o Congresso deve votar mudanças no sistema de votação.

 

O site do jornal argentino “Clarín” destacou a presença do presidente Jair Bolsonaro no desfile que foi classificado como intimidatório por opositores.


A reportagem cita ainda que o ato foi realizado “em meio a um clima de
tensão” por conta dos “reiterados ataques do presidente ao sistema
eleitoral”.

 

Para o alemão “Der Taegesspiegel” o desfile militar foi “estranho”, em uma reportagem intitulada “Tanques de guerra rodam pelo centro da capital brasileira”.

A publicação também destacou a foto do momento em que um músico foi preso ao tentar interromper a passagem dos tanques.

 

No site do jornal francês “Le Monde”, a publicação diz que o desfile acontece em um momento de “plena crise com as instituições judiciárias do Brasil”.


A reportagem destaca ainda que o evento é um “gesto simbólico”,
“politicamente calculado” em uma “tentativa de demonstração de força”.

 

 

 

 

 

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